As entidades representativas dos servidores públicos federais das Carreiras Típicas de Estado se reuniram, nesta quarta-feira (11/1), em Brasília, para definir o calendário de mobilização da campanha salarial de 2023. A ANFIP foi representada pelo vice-presidente de Estudos e Assuntos Tributários, Gilberto Pereira.
Na reunião, foi deliberada a realização, em 31 de janeiro, do primeiro Dia Nacional de Mobilização, com participação de servidores de todo o país.
O evento marcará a retomada da campanha pela recomposição salarial, iniciada em 18 de janeiro de 2022 e suspensa após o fim do prazo legal para a concessão de reajustes, em face do período eleitoral. Agora, além da reparação das perdas acumuladas nos últimos anos, que chegam a 27%, as entidades reivindicam tratamento isonômico entre os poderes. “Emergencialmente, temos que garantir o encaminhamento da pauta dos servidores do Executivo, pois Judiciário, Legislativo e MPU já têm leis próprias de recomposição, com pagamentos programados para fevereiro”, pontuou o presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques.
Gilberto Pereira avalia que é fundamental a mobilização dos servidores de modo a garantir o mais breve possível um reajuste emergencial, no mínimo, em simetria com os servidores dos demais Poderes.
Para a recomposição emergencial, os dirigentes defendem o envio imediato de medida provisória ao Congresso Nacional, sem prejuízo da instalação da mesa de negociação no âmbito do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, para tratar questões gerais e outras específicas de cada carreira.
Cabe destacar, ainda, que o trabalho de interlocução para buscar a recomposição foi iniciado já na transição de governo e envolveu negociações com o relator do Orçamento (relembre aqui).
As entidades, nesta mesma data, já enviaram ofício à ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, alertando para o caráter emergencial da recomposição das perdas salariais e de benefícios. Acesse o documento aqui.