XXX CNO: Patrícia Tavares convida participantes a uma “viagem pela história”

“Apertem os cintos que vamos iniciar uma viagem pela história!”. Foi com essa frase que a escritora e Auditora Fiscal Patrícia Tavares abriu sua palestra na XXX Convenção Nacional da ANFIP, nesta sexta-feira (26/9). Mediado pelas vice-presidentes Marluce do Socorro Soares (Comunicação Social) e Rita de Cássia Cavalcanti Couto (Relações Públicas), o encontro levou os participantes a refletirem sobre o significado do ato de viajar e a importância de enxergar o mundo com um olhar mais atento e respeitoso.

Paulista, formada em Química pela Unicamp, mestre e doutoranda em Físico-Química, Patrícia Tavares é chefe do Escritório de Pesquisa e Investigação de São Paulo e tem longa trajetória no Fisco. Mas é sua paixão por história e viagens que tem inspirado seus projetos mais recentes. “Sou uma pessoa curiosa e apaixonada por descobertas”, contou. “Todo lugar tem uma história. A diferença está no olhar de quem passa por ele.”

Autora do livro “A História pelas Lentes de uma Viajante”, lançado em 2025, Patrícia Tavares compartilhou relatos de experiências em quase 150 países que visitou. Ela também divulga suas histórias no blog “Pati pelo Mundo” e em seu perfil no Instagram. “A ideia do livro é registrar a história através do meu olhar de viajante. Este é apenas o primeiro volume, porque eu pretendo continuar viajando muito e escrevendo. É um projeto de longo prazo”, afirmou.

Entre conselhos práticos e reflexões, a palestrante destacou a importância de estudar o destino antes da viagem: “É importante estudar um pouquinho porque isso influencia, inclusive, na hora de arrumar a nossa mala. Viajar é muito mais que mudar de lugar, é mudar de perspectiva”. Para ela, o viajante precisa ter curiosidade e humildade: “Nós somos visitantes naquele espaço. Temos que respeitar os valores e tradições de cada povo, chegar com o coração aberto”.

Tavares também compartilhou episódios pessoais, lembrando sua trajetória pelo Brasil. “Eu tenho orgulho de dizer que conheço o país de Oiapoque ao Chuí, de ponta a ponta”, disse, arrancando aplausos. Em tom descontraído, acrescentou uma curiosidade sobre seu estilo de explorar o mundo: “Eu não repito países”.

“É transformar o modo como enxergamos o ato de viajar, seja para a gente cruzar o oceano ou apenas a rua da esquina”, ressaltou, ao destacar a importância do olhar histórico, atento, curioso e também respeitoso durante cada viagem.

Ao final, deixou uma provocação ao público: “O que é um olhar de viajante? O que seria esse olhar de turista? Muitas vezes passamos pelo mesmo lugar todos os dias e não reparamos. Já o turista olha com mais calma, mais curiosidade. Esse é o olhar que eu quero despertar”.

Confira a palestra completa no canal da TV ANFIP no YouTube.

A programação da XXX Convenção Nacional continua neste sábado (27/9).


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