Frente do Serviço Público analisa conjuntura após resultado das eleições

250

O vice-presidente de Política de Classe e Política Salarial, José Arinaldo Gonçalves Ferreira, coordenou mais uma reunião da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, realizada virtualmente nesta terça-feira (8/11).

Além dos dirigentes sindicais e representantes de classe, o encontro contou com a presença do deputado federal Rogério Correia (PT/MG), um dos coordenadores da Frente, que se comprometeu com a construção de políticas públicas que aprimorem a prestação do serviço público no país.

O parlamentar compartilhou detalhes sobre sua participação na reunião de líderes partidários com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), ocorrida também nesta terça-feira, para tratar dos temas que serão prioritários na nova legislatura. Segundo avaliação de Correia, na ocasião foi sinalizado que serão pautados os temas que forem de interesse do governo eleito. Ele afirmou, ainda, que foi o Partido dos Trabalhadores e outros partidos de oposição ao atual governo afirmaram que não irão permitir, por agora, a votação da PEC 32/20, da Reforma Administrativa. Portanto, houve concordância entre as lideranças, inclusive do Artur Lira, de que a PEC não estará na pauta de votação deste ano. No entanto, considerando que não existe nada oficializado, o deputado Rogério Correio ressaltou que é preciso manter a vigilância e continuar com os trabalhos de mobilização contra a PEC 32/20.

Outros pontos levantados pelo deputado envolvem a renovação das atividades da Frente, que, de acordo com ele, foram essenciais na defesa dos servidores públicos, e o acompanhamento das discussões que serão realizadas pela equipe de transição do governo eleito.

O consultor parlamentar do grupo, Vladimir Nepomuceno, também se pronunciou, orientando os representantes a pensarem formas de articulação com a equipe de transição que está sendo formada, a fim de aumentar a representatividade dos servidores e abrir um canal de diálogo para apresentar demandas e os interesses das categorias. Para ele, as prioridades devem ser voltadas para áreas como Educação, Saúde, Assistência e Previdência Social.