Presidente da ANFIP detalha projeto de unificação de inscrições e mensalidades

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Em entrevista ao ANFIP Podcast, o presidente da Associação, Miguel Arcanjo Simas Nôvo, esclareceu todos os detalhes sobre o ANFIP do Futuro, projeto que propõe a unificação das inscrições e mensalidades entre a Entidade nacional e as Estaduais de todo o Brasil. De acordo com o planejamento, a transição será finalizada até 31 de março de 2025, trazendo benefícios para a representação estadual e nacional e, principalmente, aos associados.

Na transmissão, Miguel Nôvo contextualiza a atuação do grupo responsável pela iniciativa, criado em 2017 para estudar formas de modernizar e aperfeiçoar a Associação. A primeira fase do projeto foi implementada entre 2019 e 2021, com a padronização dos nomes das Estaduais, que passaram a utilizar a sigla ANFIP e a respectiva unidade da Federação. Agora, a atual gestão trabalha para incrementar as outras duas fases: a inscrição única e a contribuição única, preparando a Entidade para o futuro.

Sobre o momento escolhido para fazer a alteração estrutural, após 74 anos de existência, o presidente afirma que nunca é tarde para se atualizar. Ele lembra que, antes de pensar na execução do projeto, o grupo identificou que muitas pessoas, principalmente as que demonstravam interesse em se associar, enxergavam a contribuição separada como um obstáculo. “A finalidade principal é mostrar para o público externo que a Entidade é única, que o associado é da Nacional e também da Estadual. Nós acreditamos que isso vai melhorar consideravelmente a nossa Entidade”, diz.

Benefícios

Segundo Miguel Nôvo, os benefícios da medida incluem o fortalecimento das Estaduais e a simplificação para os associados. “Nós estamos nos distanciando em número de associados. A Nacional tem mais que as Estaduais. Então, naturalmente, as Estaduais vão se fortalecer. E em relação aos associados, especialmente para quem integra as duas, não muda praticamente nada. Inclusive, na maioria dos estados, vai haver a redução da contribuição. E ele (o associado) vai estar amparado pelas duas entidades”, pontua.

Outra ação comentada por Miguel Nôvo foi o Projeto Sociocultural, que incentiva e apoia a promoção de eventos e atividades nas Estaduais visando maior integração entre os Auditores Fiscais da Receita Federal. Nesse sentido, o presidente explica que a unificação garantirá transparência e facilitará o fluxo de comunicação entre os associados e os dirigentes locais. “Com a unificação, eu acredito que as Estaduais vão ficar mais motivadas, vão ter mais recursos e condições de fazer mais eventos para os associados, e assim sucessivamente”.

Cronograma

O prazo para as Estaduais assinarem o termo de acordo é até 31 de outubro. “As Estaduais estão se articulando, porque elas vão ter que convocar assembleias nos estados para que seja feita uma pequena alteração estatutária em função dessa unificação de contribuição e de filiação. A maioria já assinou ou está com data marcada para assinar o acordo. Nós mandamos uma carta para todos os associados e a receptividade está sendo boa”, conta Miguel.

Nos casos em que a decisão ainda não foi tomada, a ANFIP está em diálogo direto e constante para sanar todos os questionamentos e passar a segurança necessária para a transição conjunta. No próximo mês, por exemplo, será realizado um evento em São Paulo, em 17 de setembro, para reunir os associados e esclarecer todos os pontos do projeto (saiba mais aqui).

Nesse processo, os associados não precisarão tomar nenhuma iniciativa senão cumprir com suas responsabilidades associativas, participando ativamente das assembleias e encontros deliberativos para opinar sobre a mudança. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com ambas as entidades, que estão à disposição para atender o corpo associativo.

Assista à entrevista completa na TV ANFIP e saiba tudo sobre a reestruturação da sua Associação.