As principais demandas dos associados relativas ao Plano de Saúde, como rede de atendimento e reajustes, foram apresentadas à Benevix em reunião realizada nesta quarta-feira (21/8), na sede da Entidade.
O presidente da ANFIP, Décio Bruno Lopes, acompanhado dos vice-presidentes Ariovaldo Cirelo (Serviços Assistenciais), Maria Beatriz Fernandes Branco (Jurídico), Maria Aparecida Fernandes Paes Leme (Relações Públicas), Luiz Mendes Bezerra (Finanças) e José Arinaldo Gonçalves Ferreira (Política de Classe e Salarial), juntamente com a coordenadora do Conselho de Representantes, Dulce Lima Willenbring, receberam o diretor Comercial da Benevix, Flávio Cirilo, acompanhado de sua equipe.
Ariovaldo Cirelo apresentou os pontos mais sensíveis referentes ao plano, que afetam diretamente a relação com a Entidade e seus associados: a rede de atendimento, as faixas de valores e os termos contratuais.
Sobre a rede de atendimento, alguns problemas estão sendo sanados ao longo deste semestre, que é a retomada dos escritórios em São Paulo, Brasília, Salvador e Manaus. Flávio Cirilo relatou que a reabertura das unidades, que deve ocorrer por etapa até o fim do ano, foi necessária para a melhoria do atendimento aos associados, dependentes e agregados. No Rio de Janeiro, será marcada uma reunião com a Estadual para analisar e solucionar as demandas do estado.
Sobre os valores, Ariovaldo Cirelo solicitou que a penúltima faixa, que sofre uma elevação brusca em relação às demais, seja revista. O diretor da Benevix informou que vai avaliar este posicionamento junto à Diretoria e que dará retorno à Entidade na próxima reunião. Flávio adiantou que há em andamento um estudo para unir a massa de usuários de um outro contrato a fim de permitir a queda da idade média do grupo e, desta forma, facilitar a negociação em relação a preços. Sobre o reajuste, o diretor da Benevix esclareceu que ele permanece em janeiro, conforme previsão contratual. A diferença é que, desta vez, com a união dos contratos, será possível negociar um reajuste com impactos menores.
Sobre o contrato, Décio Lopes reforçou que é preciso rever várias cláusulas, já que os pontos foram repactuados em um outro cenário de negociação, sendo alguns prejudiciais para a ANFIP. Ariovaldo Cirelo solicitou especial atenção neste item. “Não podemos ter asensação de que vocês podem tudo e a gente fica amarrado. Vocês impõem um aumento e não temos como nos opor. A gente precisa rever esse contrato”, disse, reforçando a importância do diálogo entre as partes. O mesmo diálogo foi defendido pelo presidente da ANFIP. Décio Lopes reafirmou que nada será decidido sem que os Conselhos sejam consultados. “Essa será a nossa administração. Existe um Conselho de Representantes, um Executivo e um Fiscal e vamos empreender a harmonia entre eles. Essa mesma harmonia queremos com nossos parceiros contratuais. Deve ter equilíbrio de ambas as partes”, frisou.
Flavio Cirilo solicitou que todos os apontamentos contratuais sejam destacados para que possam ser discutidos em diretoria. “Vamos discutir. Se alguns pontos estão no contrato, é porque tem motivo. Mas tudo é para se conversar”, garantiu.
A próxima reunião entre Benevix e ANFIP, já com o andamento dos pleitos levantados no encontro, está previsto para o dia 24 de outubro.