A ANFIP, representada pelo assessor de Estudos Socioeconômicos, Vilson Romero, participou, na manhã desta terça (29/1), do evento da ONG Transparência Internacional Brasil, realizado em Brasília (DF), quando foi divulgado o Índice de Percepção da Corrupção (IPC). A posição do Brasil piorou em 2018 e atingiu seu nível mais baixo em sete anos.
No 105º lugar entre 180 nações no ranking da Transparência Internacional, o País sofreu queda de nove posições em relação ao último ano e ficou empatado com Argélia, Armênia, Costa do Marfim, Egito, El Salvador, Peru, Timor Leste e Zâmbia. O IPC é obtido pela média de 13 relatórios independentes, que calculam o índice de “sensação de corrupção” relatado por especialistas e executivos de empresas. Os entrevistados são questionados sobre o quanto consideram o setor público de seus países como corruptos.
No entender de Romero “é fundamental que o combate à corrupção esteja entre as principais ações a serem desenvolvidas tanto por governo, parlamentares e Justiça, quanto pela sociedade em geral, e a ANFIP está integrada ao trabalho da Transparência Internacional”. A ONG também reforçou a defesa do projeto “Novas Medidas de Combate à Corrupção”, que compreende 70 novas sugestões legislativas, também endossadas pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), do qual a ANFIP faz parte.
O evento foi apresentado pelo coordenador da ONG, Bruno Brandão, com manifestação do professor constitucionalista e membro da Academia Brasileira de Letras, Joaquim Falcão, e contou com a presença do diretor da Secretaria Executiva do MCCE, Luciano Santos, e diversos novos parlamentares apoiados pela ONG Renova BR.