MCCE se reúne com entidades de classe após votação da PEC do Voto Impresso

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O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) convocou, na manhã desta quarta-feira (11/8), uma reunião com as entidades que o integram, entre elas a ANFIP, para fazer atualizações sobre as pautas de interesse das categorias e debater os próximos passos após a votação da PEC 135/2019, que instituía a obrigatoriedade do voto impresso no Brasil.

A matéria foi deliberada ontem (10/8), no plenário da Câmara dos Deputados, e foi rejeitada. A PEC teve 218 votos contrários, 229 favoráveis e uma abstenção. Para que fosse aprovada, a Proposta precisava de, no mínimo, 308 votos em dois turnos de votação. Com a rejeição, o texto segue para arquivamento.

Segundo os representantes do Movimento, o grupo está discutindo, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), formas para garantir cada vez mais transparência no processo eleitoral e obter o melhor resultado possível nas próximas eleições. “O papel do MCCE é contribuir para o processo de controle, de diálogo e de superação das desconfianças que o tema traz”, afirmou Melillo Dinis, diretor da entidade.

Além disso, foram debatidas as tramitações da PEC 125/2011, que institui o chamado “Distritão”, e do PLP 112/2021, que protocolou um novo Código Eleitoral, sem reservas de recursos para candidaturas de mulheres e negros. Ambas as matérias simbolizam, segundo os representantes do MCCE, um mal sinal para o cenário eleitoral nacional, o que exigirá, pelos próximos meses, ainda mais atenção e monitoramento por parte do grupo.

Pela ANFIP, participou da reunião o assessor de Estudos Socioeconômicos, Vilson Antonio Romero.